Dayanita Singh
Há certa
tristeza no ar
Um certo
desgosto a me afligir
Esquivo-me de lidar
Há uma aridez
a me assolar
Devastada
e deserta
Exauri-me de
esperas e ensejos
Doravante
sigo eu esmorecida
Tornei-me insossa
e exígua de desejos
vaga de anseios
e ciente demais
de ser
perecível...
11 comentários:
O prelúdio de um nascimento, é o que me parece traduzir o poema. A consciência aguçada da finitude inaugurará um momento? :-)
Beijos, querida...
pois eu que de vazios é que sou feito,
beijo
Minha querida
Por vezes estamos assim...sem nós...sem rumo e sem norte.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Adoro a foto..é tua?
Há dias em que o rumo se perde..se esfuma assim.
Beijinho, gostei muito*
guarde os desejos como os pulmões guardam ar... que sejam eles os últimos a partir :)
beijoss
Ainda bem que a tua veia poética e a tua pena carregada de tintas nunca perecem... Nada de tristeza: tua Poesia é cheia de vida e sempre te trará algo a mais... Um grande abraço e apareça,minha cara!
Saudades de te ler...hj to passando aqui observando tudo, me alimentando de seus poemas...e saindo de fininho...bjos!
As vezes nem cabemos
no parco espaço por dentro...
Um beijo !
MARAVILHA, ROSS!
Você descreveu o vazio do fundo do poço.
Parabéns!
Beijos
Mirze
Vazio é isso.
Você está proibida de continuar sumida assim...
Bjs no batom!
Lendo tudo!
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