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Ando
à margem
dos
entremeios
e
a caçar entretantos
e
alguns poréns
Persigo
indignações
sem
grandes
expectativas
Ando
ser
sem
cobiça
de
caçar tesouros
Quero
versos
pois
na poesia
eu viscejo
e
versejo
Lambo
as feridas
de
dentro
com
indulgências
E sem
sequer
abrir
os olhos
eu
passeio
satisfeita
e imperfeita
abjeta
indiscreta
e
visceralmente
exposta.
3 comentários:
ainda bem que há poesia. para bem do poeta e do leitor.
excelente!
Ainda bem que há poetas que gostam de nos ler...rss
Bjs
O poeta expõe suas vísceras e delas se alimenta num banquete com os versos. A tristeza, o vazio, a saudade são convidadas que lhe faz companhia nesta magia.
Não sei o teu nome mas a mim importa saber desta fome da poesia, onde nos alimentamos das aparas que caem das folhas.
Lindo amiga.
Beijo
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