segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Confusão

imagem do Google



Cada vez mais distante
da sanidade
Meu entendimento
truncado
me aparta da verdade
Sinto me desconectada
da compreensão
do todo e de tudo
Ando surda
muda
e amortecida
de percepção
Não por querer
Por não entender
Apenas
por não entender...

3 comentários:

Mário Lopes disse...

As palavras poderão até ser as mesmas de outras vezes, de tantas vezes dizerem o mesmo terem perdido até o sentido para quem as disse. Este poema não tem palavras difíceis, o seu sentido é evidente. Mas o poeta procura sempre no meio dele coisas novas, algo que o surpreenda. Se nos trouxe este poema, foi porque encontrou no seu fim um princípio. Como se mesmo só colando palavras velhas umas às outras, nada faltasse para nos dizer. É essa a matéria do seu poema. E se vim aqui dizer coisas óbvias, foi porque no lamento que nos deixou encontrei o que não saberia dizer com palavras novas que não sabia que eram velhas, nem com quaisquer outras que tivesse.

Ternamente

Mário Lopes

2miltextos@gmail.com disse...

Não acredito que voltou à minha casa, Mário.
Quanta saudade das suas análises pertinentes e sensíveis e de seu entendimento sobre meus poemas.
Tão feliz!
Obrigada.

Rossana

Toninho disse...

Olá Rossana, vivendo neste isolamento social, nesta confusa nova maneira de viver, onde mudo acolho cada dia com esperança de sair dessa. Com o tempo a favor para leituras, sai a procurar as belas páginas onde a poesia faz morada e nos meus blogs favoritos está Batom e poesia. Aqui estou.
Vejo que esta´ausente, mas adentro sua casa por este Confusão e sinto a força de seu poetizar.
Que esteja bem e com as inspirações em efervescência.
E assim uma volta seja possível.
Carinhoso abraço amiga.