segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Presságio


imagem do google

Não se atreva
a me pedir calma
logo agora
que minha alma
é pano roto
e sou estrangeira
aturdida
nesse corpo
estranho
e encanecido
Logo agora que
os tempos
são de desastres
eminentes
e a qualquer
momento
tudo é nada
Paciência
não tenho
pois que
nessas eras
carrego apenas
urgências
e pavores tais
que intuo
ao flanar
pela existência
solitária
de envelhecer...

2 comentários:

Toninho disse...

O final vem como uma tradução deste vento forte,
que sopra em nossas costas e que não permite volver.
Belo trabalho da poesia em reflexão.
Bom sempre passar por aqui e lhe sentir o poder da poesia.
Faz tempo que estamos por aqui a espalhar palavras.
Abraços e que esteja bem com paz no coração.
Beijo de paz amiga.

Batom e poesias disse...

Obrigada pela fiel companhia Toninho.
Abraços