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Não se atreva
a me pedir
calma
logo agora
que minha alma
é pano roto
e sou
estrangeira
aturdida
nesse corpo
estranho
e encanecido
Logo agora que
os tempos
são de
desastres
eminentes
e a qualquer
momento
tudo é nada
Paciência
não tenho
pois que
nessas eras
carrego apenas
urgências
e pavores tais
que intuo
ao flanar
pela existência
solitária
de envelhecer...
2 comentários:
O final vem como uma tradução deste vento forte,
que sopra em nossas costas e que não permite volver.
Belo trabalho da poesia em reflexão.
Bom sempre passar por aqui e lhe sentir o poder da poesia.
Faz tempo que estamos por aqui a espalhar palavras.
Abraços e que esteja bem com paz no coração.
Beijo de paz amiga.
Obrigada pela fiel companhia Toninho.
Abraços
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