sexta-feira, 21 de dezembro de 2012




Suponha uma dor
invertida
Que não é permitida
expressar
Acrescida de silêncios
e compressões
Imensa engolida
crescendo quanto
mais adentra
Oprimida
quanto mais entra 
Mastiga-se a si mesma
e se alimenta
até nem mais doer
Buraco negro 
e cheio
de vazios
do mais puro
e oco desgosto
É tanto
que nem existe...

8 comentários:

Mirian Lamy disse...

sensacional...

Unknown disse...

no silêncio a dor ecoa,



beijo

Mateus Medina disse...

Cada coisa engolindo uma outra, até desaparecer... será?

Bela e dolorida descrição do indizível.

bjos

byTONHO disse...



"O oco, 'loco', escoa no eco!"

be:)o!

Adriana Riess Karnal disse...

nossa, espero que autor e pessoa nao sejam os mesmos. feliz ano novo, guria.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Que neste ano de 2013 que agora se inicia possamos com uma palavra de apoio e fraternidade fazer que o mundo seja melhor e que a esperança de realizar todos os sonhos seja presente sempre nos nossos corações...que a paz o amor e a felicidade seja o alvorecer de um novo tempo de amor e fraternidade.
E obrigada por me abrirem o vosso coração para eu entrar e alimentar a minha alma de carinho neste caminho que é feito por nós...mas que depende de quem nos acompanha e nos ajuda a ultrapassar dias menos bons e que estão sempre presentes com uma palavra de conforto...que secam as nossas lágrimas e sorriem com as nossas alegrias.

FELIZ ANO NOVO
Um beijinho com carinho
Sonhadora

Nilson Barcelli disse...

Para lá da dor já não há dor....
Magnífico poema.

Bom Ano.

Beijo.

Toninho disse...

A imagem é fantastica e apresenta um abandono com todas as ações do tempo e assim é o coração perdido no mais profundo silencio com todas suas emoções a lhe comprimir.
Perfeita inspiração numa elegancia poetica.
Renovo meu prazer em passear e viajar por esta bela pagina.
Grato por todo 2012 e que possamos em sintonia seguir por 2013.
Meu terno abraço desejando um belo fim de semana de paz e luz e muita poesia.
Bjo.