terça-feira, 13 de maio de 2014

Versejos

Imagem do Google


Ando à margem
dos entremeios
e a caçar entretantos
e alguns poréns
Persigo indignações
sem grandes
expectativas
Ando ser
sem cobiça
de caçar tesouros
Quero versos
pois na poesia
eu  viscejo
e versejo
Lambo as feridas
de dentro
com indulgências
E sem sequer
abrir os olhos
eu passeio
satisfeita e imperfeita
abjeta
indiscreta
e visceralmente
exposta.

3 comentários:

Celso Mendes disse...

ainda bem que há poesia. para bem do poeta e do leitor.

excelente!

Batom e poesias disse...

Ainda bem que há poetas que gostam de nos ler...rss

Bjs

Toninho disse...

O poeta expõe suas vísceras e delas se alimenta num banquete com os versos. A tristeza, o vazio, a saudade são convidadas que lhe faz companhia nesta magia.
Não sei o teu nome mas a mim importa saber desta fome da poesia, onde nos alimentamos das aparas que caem das folhas.

Lindo amiga.
Beijo