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Meu
amor 
te
acabrunhes não
Viajo
derrapando 
caio
em depressão
ando
na contramão
Poderemos
caso
queiras
mudar
o rumo da estrada
da
rua esburacada
da
rima pobre 
e
dessa prosa 
espaventada
Eu
devolvo os beijos teus
(Aqueles
que não me deu)
Só
não posso ressarcir a rosa
(Ah...
também não foi mimo teu)
E
não terás de mim 
mais
qualquer queixume
Permito-te
viver impune
sem
precisares assistir
nenhum  desastre meu
até
que algum sinistro 
se
consume...

2 comentários:
Belo, belo!...
O não dito, por vezes, diz tanto!...
Vivemos por estradas inseguras...
Beijos =)
Bonito melancólico e inspirado.
Nada posso lhe devolver pois nada foi dado.
Nem mesmo uma rosa vermelha pode ser ressarcida.
Nem mesmo um beijo talvez.
Beleza de construção amiga.
Bjs.
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