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A
poesia está
na
insônia
no
assistir
ao
nascer o dia
nas
dores da lombar
e
das melancolias
É
encontrada 
igualmente
na
alegria 
e
na falta dela 
Nas
rimas
e
na ausência delas
Nas
fendas 
frestas
e
sendas
estreitas
e fundas
Na
culpa profunda
e
na perversidade
No
prazer 
desesperado
e
nas rendas
No
engano
na
bondade
Há
muita poesia 
na
saudade
Existe
no pântano 
de
dentro
nos
cílios postiços 
na
cara de fora
No
âmago
e
no sândalo
Embaixo
da pedra
em
cima da cama
debaixo
de um homem
em
cima do palco
sob
da luz
do
lado da sombra
do
lado do sol
num
beijo aflito
Na
grande escuridão
na
fraca iluminação
das
noites 
e
do coração.

Um comentário:
Um lindo despertar da poesia, que atravessa noites a fio e frio e se aquece com os primeiros raios solares sob perfume das flores de nosso jardim interno.
Bem assim, lindo poetisa.
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