sexta-feira, 27 de abril de 2018

Em ruínas

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Eu que sempre
tive humor
ao olhar
o paradoxo
bizarro que é a vida
Tenho agora
uma alma esquisita
e sem empatia
pelo corpo
que habita
Não reconheço mais
essas veredas
que sigo
e minha casa
não é nem lar
nem aconchego
É arremedo
risível de um teto
onde eu me
abrigo.

Um comentário:

Toninho disse...

Ola amiga.
Um poema bonito forte melancólico triste.
Os reveses da vida a que somos submetidos,
mas que sapientemente encontramos a saída.
Saudades daqui.
Abraços com carinho.
Bjus de paz no coração.