Releve o sono leve dos meus demônios
Para que eu revele minhas veleidades
Exorcize de vez dispensáveis pudores
e exponha logo do que sou feita
Sequestre o resto do meu bom senso
Minimize o que tenho de melhor
e desvende de vez meus segredos
Dirima as dúvidas
para que não pairem equívocos
E quando me encontrarem
sem a máscara
me reconheçam
Esta sou eu.
28 comentários:
Quantas são as máscaras que usamos? Podem ser tantas que nem nós mesmos não nos reconheceremos sem elas.
Adorei o poema: impacta na leitura e ressoa.
beijo.
E quando não restam faces para mostrar? É forte teu poema, um beijo.
Santa Mãe! Que poema lindo, triste, que nos coloca uma interrogação enorme sobre a cabeça.
Forte, mas belo, como tudo que escreve. Te adoro, Ross....não tire a máscara para mim.
Beijos
Mirze
Todo poeta é um fingidor ...
Muito bem feito, adorei!
beijos bela semana
Essa és tu: os olhos por trás da máscara denunciam-te. E a poesia vem à tona, lá do fundo desse mar, para que a alma respire. E te reconheçam: esta és tu.
Mais um lindo poema-pedido em estilo rossaniano inconfundível.
Beijo.
Olá comecei um blog há pouco e gostaria de convidá-la para dar uma olhada no meu espaço!
Sigo-te
p.s.: amei teu blog
Bjos
nossa, essa descri;cao de si mesmaé intensa...muito boa Rossana
↓
EU consigo fingir minha DOR,
com uma só máscara...
só que "invertida"!
Oh not!
:o)
Fico feliz que tenha gostado, Celso.
bj
Daí a gente é obrigado a mostrar o que tem por dentro, Dario.
bj
Ô Mirze, e eu achando que sem máscara sou mais bonita... rss
Bj, queridona.
Não acredite muito nisso, Flavito...
bj
Obrigada, Nielson.
Feliz com a visita.
bj
Adorei o "estilo rossaniano", Mário.
Você é um querido!
Bj
Srta G, muito obrigada pela visita e já fui conhecer teu canto.
bj
Adriana, às vezes acho que exagero um pouquinho... rss
Grata por vir, querida.
bj
Rod (ei!) oh noT.
A loura ficou confusa... kkk
Bjs, Tonho.
Sem dúvida, sem dúvidas. É você inteira. Metades? Máscaras? Se a música chora, a poesia chora também. A miserável sensação do erro de mãos dadas com a insana assumição dos pecados. E no País das Maravilhas, um coelho frenético reza: é tarde, é tarde, é tarde, muito tarde... Não apenas amamos nem amamos apensas. Desafinamos afinadamete...
Quem não tem demônios ocultos para serem expulsos da alma, atire a primeira pedra! rs
Quanto as máscaras, às vezes vestimos ela como um acessório no corpo sem imagina oque estamos escondendo...humanos são assim....
Bjos!
De volta a ativa!
Aparece.
Andréa de Azevedo.
Sem lentes de aumento, em nenhum aspecto. Gostei.
Um beijo.
Jorge,
"Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou..."
♫♫♪♫
Bj
Você esmiuçou claramente o poema, Andréa.
Bom que voltou.
bj
Luna
Fico contente que tenha gostado.
Bjs
O difícil é eu tirar a máscara, uma por cima da outra, sabe como é, teatro da vida, rs.
Beijo.
Larinha,
eu sei...
bjs
plena exposição do verbo!
Cris,
Bjcas
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