sábado, 30 de julho de 2011

Para distinguir fingidores


Releve o sono leve dos meus demônios
Para que eu revele minhas veleidades
Exorcize de vez dispensáveis pudores
e exponha logo do que sou feita
Sequestre o resto do meu bom senso
Minimize o que tenho de melhor
e desvende de vez meus segredos
Dirima as dúvidas
para que não pairem equívocos
E quando me encontrarem
sem a máscara
me reconheçam
Esta sou eu.

28 comentários:

Celso Mendes disse...

Quantas são as máscaras que usamos? Podem ser tantas que nem nós mesmos não nos reconheceremos sem elas.

Adorei o poema: impacta na leitura e ressoa.

beijo.

Dario B. disse...

E quando não restam faces para mostrar? É forte teu poema, um beijo.

Unknown disse...

Santa Mãe! Que poema lindo, triste, que nos coloca uma interrogação enorme sobre a cabeça.

Forte, mas belo, como tudo que escreve. Te adoro, Ross....não tire a máscara para mim.

Beijos

Mirze

Flavio Ferrari disse...

Todo poeta é um fingidor ...

Nielson Alves disse...

Muito bem feito, adorei!
beijos bela semana

Mário Lopes disse...

Essa és tu: os olhos por trás da máscara denunciam-te. E a poesia vem à tona, lá do fundo desse mar, para que a alma respire. E te reconheçam: esta és tu.

Mais um lindo poema-pedido em estilo rossaniano inconfundível.

Beijo.

Anônimo disse...

Olá comecei um blog há pouco e gostaria de convidá-la para dar uma olhada no meu espaço!

Sigo-te

p.s.: amei teu blog

Bjos

Adriana Riess Karnal disse...

nossa, essa descri;cao de si mesmaé intensa...muito boa Rossana

byTONHO disse...



EU consigo fingir minha DOR,
com uma só máscara...
só que "invertida"!

Oh not!

:o)

Batom e poesias disse...

Fico feliz que tenha gostado, Celso.

bj

Batom e poesias disse...

Daí a gente é obrigado a mostrar o que tem por dentro, Dario.

bj

Batom e poesias disse...

Ô Mirze, e eu achando que sem máscara sou mais bonita... rss

Bj, queridona.

Batom e poesias disse...

Não acredite muito nisso, Flavito...

bj

Batom e poesias disse...

Obrigada, Nielson.
Feliz com a visita.

bj

Batom e poesias disse...

Adorei o "estilo rossaniano", Mário.
Você é um querido!

Bj

Batom e poesias disse...

Srta G, muito obrigada pela visita e já fui conhecer teu canto.

bj

Batom e poesias disse...

Adriana, às vezes acho que exagero um pouquinho... rss
Grata por vir, querida.

bj

Batom e poesias disse...

Rod (ei!) oh noT.

A loura ficou confusa... kkk

Bjs, Tonho.

Jorge Stark (Miltextos) disse...

Sem dúvida, sem dúvidas. É você inteira. Metades? Máscaras? Se a música chora, a poesia chora também. A miserável sensação do erro de mãos dadas com a insana assumição dos pecados. E no País das Maravilhas, um coelho frenético reza: é tarde, é tarde, é tarde, muito tarde... Não apenas amamos nem amamos apensas. Desafinamos afinadamete...

Desengavetados disse...

Quem não tem demônios ocultos para serem expulsos da alma, atire a primeira pedra! rs
Quanto as máscaras, às vezes vestimos ela como um acessório no corpo sem imagina oque estamos escondendo...humanos são assim....
Bjos!
De volta a ativa!
Aparece.
Andréa de Azevedo.

Luna Sanchez disse...

Sem lentes de aumento, em nenhum aspecto. Gostei.

Um beijo.

Batom e poesias disse...

Jorge,
"Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou..."

♫♫♪♫
Bj

Batom e poesias disse...

Você esmiuçou claramente o poema, Andréa.
Bom que voltou.

bj

Batom e poesias disse...

Luna
Fico contente que tenha gostado.

Bjs

Anônimo disse...

O difícil é eu tirar a máscara, uma por cima da outra, sabe como é, teatro da vida, rs.

Beijo.

Batom e poesias disse...

Larinha,
eu sei...

bjs

Cris de Souza disse...

plena exposição do verbo!

Batom e poesias disse...

Cris,

Bjcas