Adestrei-me a chorar
discretamente
De fora para dentro
é que minhas
lágrimas vertem
Desapontada de desacertos
os poemas são todos vãos
e minha aflição
é só minha
Logo eu
que esquadrinhava magia
em tudo o que tocava
perdi a convicção
E
a descrença
as falácias
e todas as máscaras
que eu tinha
Elas eram só disfarce
para as dores que eu sentia
entre meus olhos e através
E o tanto de assombro
bem acima do meu ombro
se consolida
pelo rastro dos meus
insensatos pés.
22 comentários:
Nossa máscaras são criadas tão somente com a intenção de nos proteger.
Adorei! Aliás, sempre adoro!
Lágrimas vertidas de fora para dentro...
Que imagem mais linda, minha querida Rossana!
Tanto quanto o restante do belo poema que você engendrou de forma especial!
Abraço, querida.
↓
"pintar
bordar
desenhar MÁS.caras...
é o modo de confeitar o poema?!"
... e a 'dor.ri.da' alma!
:o)
Ross querida,
Que espaço lindo!
Tapete vermelho para receber poemas...LINDO!
"os poemas são todos vãos"
Sim amada,vãos,frestas por onde escapa a névoa da alma .
Beijo e LUZ!
Apareça...gosto da sua presença.
A aflição não é só sua, pois assim que a coloca aqui, transforma esses poemas "vãos" em tão nossos também... =)
Beijo, querida.
Gostei desse ritmo:
Adestrei-me a chorar
discretamente
De fora para dentro
é que minhas
lágrimas vertem
Desapontada de desacertos
você que esquadrinhava!
Muito legal,gostei imenso.
Beijão,Batom
quem dera lucidez de pés e passos,
beijo
Verdade, Rodrigo, mas erá que isso nos perdoa?
bjs
Sou grata pelas palavras generosas, Zélia.
Bjs
Tonh0, acho que seu cérebro é uma máquina fantástica.
Adoro!
bj
Que bom que gostou do novo visual, Cris. Estou indo lá agora, querida.
bjs
Larinha, você é um poema de um Poeta inspiradíssimo.
bjs, queridinha.
Neusa, fico contente que tenha vindo e gostado.
bjs, querida.
Assis, quem dera a lucidez da insanidade...
bj, poeta
Versos a terça-feira
Não acorda não mulher.
Cansa acordar.
Cansa tanta coisa.
O sol está tão velho na janela.
Estica sua pele e deixe que as ilusões nos ajuntem.
Não ponha seu vestido, seremos sempre provisórios para as horas.
Seremos sempre fracos, errado e alguém sempre abrirá nossa porta.
Voltemos ao ritmo, ao tato, a ânsia tardia é nosso prelúdio.
Rodrigo Passos
Obs: como me achei em seus versos, lindo, lindo, lindo...
Oi Rossana,
Dando aquela passada pelo seu canto.
Sempre intensa!
Abração!
Berzé
Sempre por aqui , lendo e aprendendo , te faço um novo convite a visitar meu mais novo (filho) e espaço de poesia , fresquinho ... www.vidainversoepoesia.blogspot.com.
Grande Beijo !
www.meusescritoseoutraspalavras.blogspot.com
"a ânsia tardia é nosso prelúdio"...
Que poema bonito, Rodrigo.
Identidade recíproca, querido.
bjs
Que bom, Berzé.
Sua presença é sempre uma honra.
bjs
Van, já fui lá conhecer seu "bebê".
Lindo espaço, querida.
bj
Saudades desse batom, um tanto lilás demais, mais ainda belo.
Bjs nele!
Eraldo,
Não entendi...
Mesmo assim, bjs ...rss
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