O inverno nem chorou de hesitação na hora de ir embora Despediu-se cheio de luar Enquanto a flor(es)fera uma “dente-de-leão” ensolarada aguarda para abocanhar a primavera..
Apesar de São Luís não vivenciar bem as estações, dada sua localização geográfica tão próxima da linha do Equador, a primavera é sempre sedutora mesmo: abocanhemo-la, pois! E seus versos o fazem isso muito bem! Abração!
Bravo, Rossana, bravo! Que poema mais lindo! Dente-de-leão querendo abocanhar a primavera... Que imagem ! A isto eu chamo criatividade! Grande abraço, querida, todo entremeado de gratidão pela gentil visita que me fizeste!
entre solstícios e equinócios, corre, liberta, a frágil flor nas crinas do vento. cá estou, como aquele dente-de-leão, algures entre as primaveras e os outonos oculares. um beijinho!
É assim o inverno: malquerido desde que bateu à porta, atravessa o frio prenhe da primavera, liberta-a e vai-se embora sem glória. Nunca aprenderá com as andorinhas a habitar as casas abandonadas, porque com elas se cruzará sempre no caminho. Será esse o seu fado. A sua filha verá por um breve instante, depois de lhe dar o nome de Esperança. Mas, não o suficiente para de saber o quão bela ela será.
Linda despedida de pai e filha, a "relatada" por ti. Tu que és filha desse tempo e de verde vais vestida. Com uma flor bordada no peito.
18 comentários:
Lindo e fechou com chave de ouro! Adoro seu blog, sempre intenso, mesmo em um poema tão tenro quanto esse.
Eu aguardo para ser leve, voar feito a flor que é pluma.
Lindo poema!
Beijo.
Eu vi os dentes da felina fera luzindo na boca da flor-pré-primavera. Rossana, muito bom, muito bom mesmo!
Beijo.
o inverno preferiu mostrar os dentes e preparar o terreno para a primavera.
ele é sábio!!!
Apesar de São Luís não vivenciar bem as estações, dada sua localização geográfica tão próxima da linha do Equador, a primavera é sempre sedutora mesmo: abocanhemo-la, pois! E seus versos o fazem isso muito bem! Abração!
Rossana,
Na dança das estações, a primavera é meu compasso preferido...
Abraço em flor,
Pedro Ramúcio.
↓
Esperar... GRRR!
Grrrr.a.nnnnnde RRRuGido e dentada,
moça LEOA!
:)
Aplausos.
E que seja bem recebida pelas primas e pelas veras.
Bjs meus
Gostei daqui!
e por aqui o inverno está chegando..=( poema tao simples e tao bonito rossana **
Rossana,
obrigado pela visita e comentário no Vítima da Quinta!
Cuidado, você pode ser a próxima!!!!
srsrsr
Bjs e retorne sempre!
Esse poema tem lembrou teu semblante... bem europeu... bem teu.... bem batom ...
E tem uma lembrança pra ti no meu espaço... passa lá e (ui) pega.
Bjs no batom!
Báh! Mereceste o selo! Teu blog ficou um encanto com o novo layout. E o texto? Belo como sempre.
Beijo grande!
Olá Rossana,
Adorei tuas poesias!
O sentido é a viajem que me causou.
Visitando...seguindo...
Com certeza voltarei.
Beijos meu
Fátima
Bravo, Rossana, bravo!
Que poema mais lindo!
Dente-de-leão querendo abocanhar a primavera... Que imagem ! A isto eu chamo criatividade!
Grande abraço, querida, todo entremeado de gratidão pela gentil visita que me fizeste!
entre solstícios e equinócios, corre, liberta, a frágil flor nas crinas do vento.
cá estou, como aquele dente-de-leão, algures entre as primaveras e os outonos oculares.
um beijinho!
Aqui foi o Verão que nos deixou, ensolarado, para que o Outono nos abrace em aconchegos mornos ao entardecer. Que bom!
Beijos, Rossana
MariaIvone
É assim o inverno: malquerido desde que bateu à porta, atravessa o frio prenhe da primavera, liberta-a e vai-se embora sem glória. Nunca aprenderá com as andorinhas a habitar as casas abandonadas, porque com elas se cruzará sempre no caminho. Será esse o seu fado. A sua filha verá por um breve instante, depois de lhe dar o nome de Esperança. Mas, não o suficiente para de saber o quão bela ela será.
Linda despedida de pai e filha, a "relatada" por ti. Tu que és filha desse tempo e de verde vais vestida. Com uma flor bordada no peito.
Beijo.
Linda e meiga amiga!
Sempre tem algo à espreita para abocanhar o que surge!
Grande, poeta!
Beijos
Mirze
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