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Quando desapareces
meu amor
eu fico tensa
Torno-me densa
inflexível e monocromática
Fico atônita
estúpida e estática
uma criança abandonada
e combalida
Menos que metade
de tão ínfima
tônica e grave de tão triste
Abarrotada de auto piedade
e do desgosto mais crônico
que existe
Saio do sério
intolerante e insuportável
despojada de mim
alma no breu
Não há lua
não há sol
nem claridade
Na verdade não há nada
Só a mais sombria realidade
de que sem você
nem resta eu.
Colaboração do meu amigo Grã que dialoga comigo nesse poema, e que compartilho, pois gostei muito...
Quando desapareces
meu amar
fica sem tema,
O horizonte
se apequena,
Sobreviver
vira um problema.
Quando, meu amor, vira-se e some
minha ousadia se/me consome
minha alegria, que tem seu nome,
perde o endereço, torna-se fome,
tona-me um avesso, torno-me espesso,
sobram-me as horas, meus dias somem.
volto ao que era: sou só um homem.
Colaboração do meu amigo Grã que dialoga comigo nesse poema, e que compartilho, pois gostei muito...
Quando desapareces
meu amar
fica sem tema,
O horizonte
se apequena,
Sobreviver
vira um problema.
Quando, meu amor, vira-se e some
minha ousadia se/me consome
minha alegria, que tem seu nome,
perde o endereço, torna-se fome,
tona-me um avesso, torno-me espesso,
sobram-me as horas, meus dias somem.
volto ao que era: sou só um homem.
23 comentários:
é a solidão deixando turvos os teus olhos... amanhã verá que tudo está lá, lua, sol claridade, você...
lindo e triste...
beijo carinhoso
ROSS!
A solidão, quando se sente, é assim mesmo. Você a descreveu apaixonadamente. Mas ele volta, seu amor, e então a comemoração será muito mais valiosa que a dor.
Beijos, linda amiga!
Mirze
Essa roda gigante que faz da vida inconstante demais para sermos só felizes e só tristes, somos um pouco de tudo e tudo de um pouco.
Sempre é muito bom vir aqui!
Beijos pra Ti
Rossana,
Solidão sempre é bom, mas nem sempre...
Uma multidão de abraços pra ti,
Pedro Ramúcio.
Retumbante... Ouvir isso da amada é uma responsabilidade mais que dadivosa e bela... Belas comparações... Abração!
P.S.: Quanto à HQ, não entendi ("ligação"?!) - bastava mencionar no próprio 'comment' teu o que havias achado... Enfim, bom que tenhas lido!
Lindo canto. Tudo de muito bom gosto. Sigo!:*
Espero que não se ofenda, pois sempre original e bela, sua ideia entremeia minhas frases, e sua, pretensa, presença me inspira.
Bj
Quando desapareces
meu amar
fica sem tema,
o horizonte
se apequena,
sobreviver
vira um problema.
Quando, meu amor, vira-se e some
minha ousadia se/me consome
minha alegria, que tem seu nome,
perde o endereço, torna-se fome,
tona-me um avesso, torno-me espesso,
sobram-me as horas, meus dias somem.
volto ao que era: sou só um homem.
Sol, tudo é tão passageiro...
Que bom que veio.
bjs
Mirze,
É só manha...rss
bjs, minha querida.
Fico feliz que venha Maria Rita.
Sua cumplicidade me deixa feliz.
bj
Grata pela presença e pela multidão de abraços, Pedro.
bjs
Grata, Dilberto.
Tá bom vá! Eu vi e gostei muito das sua HQ.
bjs
Bem vinda Thaise.
Que bom que gostou.
bjs
Grã,
Não me ofendo. Muito pelo contrário, eu gostei muito.
Postei em baixo do meu poema.
Grata.
bjcas
adoro esses diálogos. A poesia tem língua doce, conversa com poetas.lindíssimo.
Lindos poemas os de vcs dois!
Beijo, Amada!
Adriana!
Que bons ventos a trazem!
Feliz com sua presença.
bjcas
Larinha
Sempre querida.
bjs
Rossana
Ahhh, esta incompletude... quando não mata, fere!
E a poesia... sempre se completando!
Lindo demais, parabéns ao dois!
Bjssss
Rossana
Ahhh, esta incompletude... quando não mata, fere!
E a poesia... sempre se completando!
Lindo demais, parabéns ao dois!
Bjssss
A belezas das coisas está na incompletude.
Descobrindo,
T.
densa...
Pensa...
bj
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