terça-feira, 24 de março de 2009

Depende...


Nunca sou
Sempre estou
E meu "estar"
depende do instante...
Posso ser líquida o bastante
 e fluir tépida
e aconchegante
Ou ser gasosa
aparentemente insípida
 e envenenar o ar
dissimuladamente
Mas posso ser sólida
gigante
E me prostrar de frente
como um muro
Uma parede enorme
e ignorante!

3 comentários:

Fred Matos disse...

Ótimo poema, Rossana.
Beijos

gloria disse...

Rossana, esses poemas seus estão em estado perene de trans-migração. Eles sabem-se movimento em espiral. Agrada-me os poemas feito vulcão, essa coisa da palavra em erupção. ser ignorante é muitas vezes um gesto de grandeza. te ler é um grand eprazer. bjs moça.

j. monge disse...

somos os 3 estados da matéria e procuramos toda a vida a "matéria" do nosso "estado".
adoro o vulcão dessa caneta.
beijos!