de improvisações e versos
já não me sobram rimas nem canções
Entôo melismas
com meus fragmentos
só para impressionar
ouvidos desatentos
Bordo vogais desafinadas
embalando sílabas
no vento...
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Pois que de vésperas
eu nem mais padeço
Nem de esperas
que já não as tenho
Atravesso auroras
que já não vejo
E durmo...
Tenho o sono pesado
dos justos
e dos desencantados.
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32 comentários:
em um tempo, dois modos: "já estou cheio de me sentir vazio"
Costuro palavras no vazio dos versos que caminham dentro de mim...
Lindo, lindo e lindo!!!
Beijos
O poeta é como o príncipe das nuvens. As suas asas de gigante não o deixam caminhar.
Dá tango, samba e fado
essa poesia
do sono pesado dos desencantados
Eu ainda padeço de esperas.
Lindo poema,
T.
tô prestando atenção e vou te contar que melismas não são pra qualquer passarinho não viu!
quanto ao sono pesado, queria tanto, depois de noites perdidas. as auroras? elas continuarão a vir!
beijo menina.
Valeu pela visita ao blog... Poesia sempre.
Lindo,lindo, lindo, Rossana!
Demais!
Se você me desse licença, eu assinaria embaixo...
Grande abraço, querida!
LINDA ROSS!
Esse canto tinha que partir de você!
Melodioso, elegante em duo com sua sombra.
Beijos, doce amiga!
Mirze
↓
ahn...
Amaãhn ←,
quando eu acordar otlov ←!
Dá um tempo?...dois!
:)
Eu também, Dado.
Eu também...
bj
Suzana, costurar palavras é um lindo ofício.
Grata por vir.
bjs
Luna,
são muitos os pesos nas costas de um poeta. Você sabe...
bj
Flávio,
tudo isso cantado e dançado por uma italiana totalmente dramática.
:D
bjcas
Tiago, um dia passa.
Tudo passa...
Grata por vir e comentar.
bjs
Fuouad
Um passarinho de asinhas encolhidas e sono pesado que não é dos justos.
Ai mininu...
bj
Berg,
o prazer é todo meu.
Bj
Zélia,
muito me honra partilhar com você o que quer que seja.
:)
Bjs, querida.
Mirze
Você não sossega, menina?
Novo blog?
Adorei!
bjcas
Tonh0,
hoje já e amanhã.
Volta...
bjs
tempo bom o que te leio...
beijo, rouxinol!
Queria mudar de sono às vezes, mas é esse o nosso.
Ah, gostei tanto...
Beijo.
Eu vim para retribuir sua visita lá no meu blog. Confesso que seu espaço não era o que eu esparava. É muito maior. Textos intensos, de um poetar maduro, denso, seguro e enxuto, com pouca caloria, muito lirismo e um traçado muito bacana. Tô levando a marca de teu batom. E volto...
Beijo.
Sim. Difícil é acordar do sono e lembrar os gestos repetidos de outros dias que se repetirão naquele dia e nos seguintes. Lembrar que não somos ponto de partida nem de chegada. Que nada espera por nós e que não esperamos nada. Que o som que nos chega, é o eco das mil vozes que nos habitam. E que o melhor - mesmo que se repita - é mesmo o sono, onde nunca sabemos para onde partimos e aonde chegamos. Nem decidimos o regresso.
Bela a tua poesia. Repetidamente.
Beijo, poeta "aristocrata".
Tempo bom é quando vem, Cris.
Bjs
As vezes é melhor assim, Lara.
Bjs, alminha
Celso, bem vindo.
Feliz com seu comentário mais que generoso, poeta.
bj
Meu querido Mário,
Compreendes muito bem essa mesmice que me dói.
Beij♥
teu batom no espelho tem encantos...
(apesar do teu sono pesado dos desencantos...)
beijo.
putz...
entendo bem...
divino Rossana !
beijo grande
Grata, Carla.
Que bom que apareceu.
bj
Sol, a gente sabe...
Bom que veio.
Bj
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